Renato Borghetti é hoje um dos artistas brasileiros de mais sólida carreira internacional. Já chegou a fazer duas, três e até quatro turnês anuais. Seu estilo musical? Particularmente eu classifico a sua música como sendo um folk jazz fusion, acústico. Talvez um world music, jazz fusion ou etnomusic, como outros classificam.
Borghetti e seu grupo estrearam no Festival de Verão de Bolonha a turnê européia de 2007, que durante quase um mês percorreu outras sete cidades italianas, passando ainda por festivais na Croácia, Republica Tcheca, Áustria e Alemanha. Na Áustria, onde se apresentava regularmente desde 2000, Renato se sente em casa, pois não há cidade em que não tenha tocado.“Lá tenho até um fã clube, as pessoas vão a tudo que é show, saem de Viena para assistir em cidades do interior e vice-versa, sempre lotando os lugares”, conta.
Na Europa suas apresentações são na maioria ao ar livre, para milhares de pessoas, se apresentando também em teatros, clubes de jazz, casas noturnas e centros culturais de países como a França, Portugal, Hungria, Holanda, Eslovênia, Bélgica, Suíça e outros.
A sonoridade deste tipo de acordeon chamado gaita é muito familiar para o público europeu, e como partimos de nossas raízes para uma música mais elaborada, uma coisa mais jazzística, a aceitação é total.
As formações do grupo alternam quartetos, quintetos e sextetos. Renato tem com parceiros: Daniel Sá nos violões, Pedrinho Figueiredo na flauta e sax e Vitor Peixoto nos teclados. Em outras circunstancias, entram Hilton Vaccari, (violão ritmo), Ricardo Baumgarten (baixo), Caco Pacheco (percussão) e Marquinhos Fê (bateria). É uma turma muito entrosada que se entende às mil maravilhas.
Borghetti é cada vez mais atração internacional também em festivais do instrumento, ao lado de estrelas como o italiano Ricardo Tesi, o irlandês Martin O´Connor, o português Artur Fernandes, o espanhol Kepa Junqueira. Seu álbum de estréia chegou a vender mais de 100 mil cópias, quando ganhou o primeiro disco de ouro da musica instrumental brasileira. Texto de Juarez Fonseca, extraído do site de Renato Borghetti
Tracklist
01. Milonga para as missões (Gilberto Monteiro)
02. Encontro (Renato Borghetti / Sivuca) Participação: Sivuca
03. Telmo de Lima Freitas (Renato Borghetti)
04. O sem vergonha (Édson Dutra / Valmir Pinheiro)
05. Sétima do pontal (Renato Borghetti / Veco Marques)
06. Piano de sangue (Ainda Sem Compositor)
07. Hospitaleira vacaria (Édson Dutra / Lilo Fonseca)
08. Fabricação caseira (Renato Borghetti / Porca Véia / Bonitinho)
09. Merceditas (Ramon Sixto Rios)
10. Segura essa (Renato Borghetti / Veco Marques / Paulo Tomada / Carlos Perez)
11. Vanerão gaúcho (Tio Bilia)
12. Prenda minha (Tradicional)
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