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18 agosto 2013

Egberto Gismonti - O Experimentalismo À Flor Da Pele!



Egberto Gismonti é um compositor, multinstrumentista, cantor e arranjador brasileiro, nascido em Carmo-RJ, considerado um virtuoso da música instrumental, destacando-se pela sua grande capacidade de experimentação.
 
De família musical, começou a estudar piano aos seis anos. Ainda na infância e adolescência, seus estudos no Conservatório já incluíram flauta, clarinete, violão e piano. Em 1968, participou de um festival com a canção "O Sonho", que atraiu a atenção do público e elogios da crítica. Partiu nesse mesmo ano para a França, onde estudou música dodecafônica com Jean Barraqué e análise músical com Nadia Boulanger. Estudou também com o compositor italiano Luigi Dallapiccola.

Em 1969, lançou seu primeiro disco, "Egberto Gismonti", com forte influência da Bossa Nova. O álbum acabaria sendo uma de suas obras mais acessíveis, dado que, nos anos 70, Gismonti se dedicaria a pesquisas musicais e experimentações com estruturas complexas e instrumentos inusitados, voltando-se quase exclusivamente para a música instrumental. Ainda no ano de 1969, pouco antes do lançamento de seu primeiro disco, Egberto Gismonti teve sua carreira impulsionada por Maysa. Com quem trabalhou em parte dos arranjos de seu LP Maysa, lançado em 1969. Egberto conta com duas canções de sua autoria gravadas pela cantora.

A hesitação das gravadoras brasileiras com o seu estilo musical o levou a procurar refúgio em selos europeus, pelos quais lançou vários álbuns nas décadas seguintes. Gismonti explorou diversos caminhos da música, sempre imprimindo neles o seu interesse pessoal: o choro, que o levou a estudar o violão de oito cordas e a flauta. A curiosidade com a tecnologia e a influência da Europa o levou aos sintetizadores; e a curiosidade com o folclore e as raízes do Brasil o levou a estudar a música indígena brasileira, tendo mesmo morado por algum tempo com os índios Yawaiapiti, do Alto Xingu.

A carreira de Gismonti prosseguiu sólida - se não comercialmente explosiva - e o artista continuou gravando seus álbuns e participando de discos alheios, além de fazer turnês de sucesso, especialmente na Europa. Entre os músicos com os quais colaborou ou colaboraram com ele, destacam-se Jane Duboc, Naná Vasconcelos, Marlui Miranda, Wanderléa, Charlie Haden, Jan Garbarek, André Geraissati, Jaques Morelenbaum, Hermeto Pascoal, Airto Moreira e Flora Purim.

Nos anos 80, Gismonti recomprou os direitos sobre todas as composições de sua autoria e tornou-se um dos únicos compositores do país donos de seu próprio acervo. Ele relançou parte de sua discografia pelo seu próprio selo, Carmo. Muitos músicos vêm gravando suas composições recentemente.

Sua discografia é bem extensa, mas indico como meu disco preferido "Dança Das Cabeças, de 1977, gravado com o percussionista Naná Vasconcelos. Esta postagem é dedicada ao meu irmão Robson, que dele é fã incondicional.
Fonte: Wikipedia

2 comentários:

  1. Tenho 3 discos dele em vinil, muito bons. O "Circense" é fora-de-série, estando na lista de 100 maiores da MPB. O "Cidade coração" é lindo, viajante, transporta a gente para outra época, a infância. Viva Egberto!

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