O disco "The Dark Side Of The Moon" produzido em 1973 pela famosa banda inglesa de rock progressivo, prog psicodélico e art rock é um álbum conceitual que fala sobre as pressões que carregamos em nossas vidas, como o tempo, o dinheiro, a guerra, a loucura, a morte, etc. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no"Rock & Roll Hall Of Fame".
É considerado por muitos críticos e fãs como sendo a obra prima da banda, ultrapassando até mesmo "The Wall", lançado no ano de 1979. Concordo plenamente! Foi o clímax de criatividade e sucesso da banda. Teve também um estrondoso resultado comercial, sendo até hoje um marco do rock progressivo, com músicas que eram bem aceitas para execução, pelas rádios comerciais, tais como "Money", "Time" e "Us And Them". O álbum é uma feliz mistura de Progressivo Sinfônico, Space Rock, Psicodelia e a nova (na época) música eletrônica. Em alguns momentos, nota-se uma investida no Blues Rock, complementando a receita. Dentre vários outros motivos que contribuíram para este sucesso todo, os tons escolhidos, com as suas nuances suaves e melódicas, os compassos adequados a cada fase do tema, todos os arranjos muito bem colocados, os efeitos sonoros se enquadrando perfeitamente no tema proposto, mixagens perfeitas, tudo isso fez, com que este álbum fosse uma obra à parte.
Estima-se que 1 em cada 14 pessoas com menos de 50 anos, nos Estados Unidos, tenha uma cópia deste álbum. Acredito firmemente que esta estatística se aplica ao restante do mundo, pois eu mesmo comprei o vinil quando foi lançado na época e há anos atrás adquiri também o CD original.
O lançamento "The Dark Side Of The Moon" teria sido, em parte, precipitado pela saída de Syd Barrett da banda, um dos membros fundadores do Pink Floyd, que era o responsável maior pelo estilo psicodélico dado à banda até então.
O álbum contém algumas das mais complicadas técnicas de uso de instrumentos e efeitos sonoros para a época. Ocorreram também outras, muito loucas ou banais como, por exemplo, o som de uma pessoa correndo em volta de um microfone ou a gravação de uma enorme quantidade de relógios despertando ao mesmo tempo. E mais algumas outras...
A essa altura, já havia chegado a tecnologia dos sons quadrifônicos, onde os discos eram gravados com a distribução do som em 4 canais distintos, quando, até então, existia somente o som estereofônico, distribuído em 2 canais, além do mono. Quando nos colocamos entre essas 4 caixas de som e de olhos fechados, a música nos arremete para o palco, dando-nos a impressão de estarmos tocando juntamente com a banda! Então, uma versão quadrifônica deste disco foi também editada, com uma novamixagem. Durante as gravações a banda desenvolveu novos efeitos tais como gravações das vozes e guitarras em 2 pistas, vozes duplicadas e outros efeitos inéditos para a época, além do eco, do reverber e mais alguns outros já existentes. Outra característica do álbum são os trechos de diálogos entre as faixas.
Este disco é importante até sob o ponto de vista técnico do dia a dia, pois um profissional do som, por exemplo, se serve dele como referência para testar a fidelidade de equipamentos de áudio. Tornou-se algo bastante surpreendente o fato de James Guthrie ter sido chamado para fazer a mixagem do CD ao invés de Alan Parsons, engenheiro do LP original, que, afinal de contas, foi um dos grandes responsáveis pelo enorme sucesso do disco original. wikipédia
Tracklist
01. Speak To Me/Breathe
02. On The Run
03. Time
04. The Great Gig In The Sky
05. Money
06. Us And Them
07. Any Colour You Like
08. Brain Damage
09. Eclipse
A Banda
Roger Waters – co-lead vocals, bass guitar, occasional rhythm guitar
David Gilmour – co-lead vocals, lead and rhythm guitar, occasional bass guitar
Richard Wright – co-lead vocals, keyboards, synthesizers, piano, occasional rhythm guitar
Nick Mason – drums, percussion, keyboards, piano
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