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31 agosto 2012

O "JAZZ" - A Sua Origem Como Gênero Musical



O Jazz é um gênero musical de origem americana, que evoluiu de uma simples manifestação artístico-musical para um forte segmento distinto dentro da música mundial, surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleans e proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um dos  mais importantes espaços de desenvolvimento.

O Jazz se desenvolveu à partir de uma mistura de várias tradições musicais, de modo particular, a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava os chamados blue notes, as formas sincopadas, a polirritmia, a improvisação como principal característica e notas com swings e ragtimes. Os instrumentos musicais básicos do jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança, tais como as instrumentações de sopro como os metais e os de paletas, além das baterias. No entanto, o jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumentação. Para ilustrar esta grande variedade de instrumentos enquadráveis no gênero, podemos citar como exemplo o exótico jazzista brasileiro, Hermeto Pascoal, que fazia amplo uso de supostos instrumentos, tais como: bambú, tampa de panela, cuia, cuica, serrote, agogô, garrafas, pinico, latas, chocalhos, apitos, sacos de bolas de gude e muito mais, tudo isto se integrando harmoniosamente com os instrumentos tradicionais, na execução das suas músicas.

As origens da palavra "Jazz" são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O jazz não foi colocado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e que mais tarde se tornou célebre músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano", antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada.

Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o "dixieland" da década de 10, o "swing" das big bands das décadas de 30 e 40, o "bebop" de meados da década de 40, o "latin jazz" das décadas de 50 e 60 e o "jazz fusion" das décadas de 70 e 80. E até hoje tem surgido novas variedades dentro do gênero. Devido à sua bela e harmoniosa sonoridade, além das grandes possibilidades de variações que o gênero proporciona, e também à grande divulgação e aceitação mundial, o jazz se adaptou a muitos outros gêneros musicais, obtendo assim, uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica. Além dos subgêneros ou estilos já citados acima, ainda temos muitos outros, originados dessas miscigenações, tais como: ambient jazz, alternative jazz, classic jazz, chamber jazz, chamber jazz blues, contemporary jazz, crossover jazz, eletronic jazz, experimental jazz, folk jazz, folk prog jazz, jazz rock, jazz prog rock, prog jazz rock fusion, hard jazz fusion, jazz funk, jazz funk fusion, latin jazz funk, latin jazz funk rock, psicodelic jazz, orchestral pop jazz, pop jazz, jazz blue, prog jazz, prog jazz blue, samba jazz, soul jazz, etc. Fiz questão de citar todas as variações que me veio à mente neste momento, só para vocês terem uma idéia da enorme variedade de estilos existentes hoje, somente no jazz. E saibam que eu não cheguei a citar todas! Imaginem estas enormidades de variações acontecendo em cada gênero musical! Para se ter uma idéia, no meu acervo pessoal estão catalogadas quatrocentas e vinte e sete especificações diferentes de gêneros e subgêneros musicais, fora os que eu desconsiderei por motivos vários!




Como o termo "jazz" tem, desde longa data, sido usado para uma grande variedade de estilos, uma definição abrangente que incluísse todas essas variações seria muito difícil de ser encontrada. Enquanto alguns entusiastas de certos tipos de jazz tem colocado definições menos amplas, que excluem outros tipos, que também são habitualmente descritas como "jazz", os próprios jazzistas são muitas vezes relutantes quanto à definição da música que são executadas. Duke Ellington, por exemplo, dizia que "é tudo música". Alguns críticos especializados dizem que a música de Ellington nunca foi, de fato, jazz, como ele próprio a definia, pois segundo esses críticos, o jazz não pode ser orquestrado. Na minha humilde opinião, os novos estilos criados dos anos 90 em diante estão aí para provar o contrário. Por outro lado, os 20 solos de Earl Hines, versões modificadas das composições de Duke Ellington (em "Earl Hines Plays Duke Ellington" gravado por volta dos anos 70) foi descrito por Ben Ratliff, crítico do New York Times, como "um exemplo tão bom do desenvolvimento jazzístico quanto qualquer outra coisa que possamos ter".

Há bastante tempo existem debates nas comunidades jazzísticas sobre a definição de "jazz" e as suas fronteiras. Em meados da década de 30, amantes do jazz de Nova Orleans criticaram as inovações da era do swing como contrárias à improvisação coletiva, eles pensavam nisso como essencial para a natureza do verdadeiro jazz, o que provou-se nem tanto. Pelos anos 40, 50 e 60, eram ouvidas criticas dos entusiastas do jazz tradicional e dos fãs do BeBop, na maioria das vezes dizendo que o outro estilo não era, de forma alguma, o jazz autêntico. Entretanto, a alteração ou transformação do jazz por novas influências tem sido desde o princípio criticada como uma degradação do estilo, o que veementemente não concordo e dou razão plena a Andrew Gilbert quando diz que o jazz tem a "habilidade de absorver e transformar influências" dos mais diversos estilos de música. Portanto eu também considero essas transformações um crescimento  e não uma depreciação genérica.

Apesar do Brasil não ter músicos especialistas e exclusivos em jazz, hoje possuimos  uma quantidade considerável de seguidores, que o adaptam à nossa cultura e aos nossos ritmos, como o samba, bossa nova, MPB, choro, xaxado, maracatu, baião, etc, mas, na realidade, tradicionalmente, este gênero musical é da competência dos seus criadores americanos. Para quem gosta de jazz e também dos outros gêneros musicais, e deseja conhecer as suas inúmeras faces, coloco, a mim e a coleção, à disposição dos interessados e apaixonados por este elixir que prolonga a vida e cura a alma... a música!  É só me contactar pelo  e-mail  da página, que terei o maior prazer em compartilhar.
Fonte de pesquisa: pt.wikipedia.org
Adaptação e complementação: Renê

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