Cabeçalho do Blog

bandeira-brasil-imagem-animada-0009
Encontre-nos
OLÁ, BEM-VINDO!   INSCREVA-SE ANTES NO NOSSO G+ PARA DEPOIS SOLICITAR LINKS EXCLUSIVAMENTE POR EMAIL!

17 abril 2014

Banda Do Sol - Um Bom progressivo Nacional



Embora muitos não concordem, ou mesmo por mero desconhecimento, o Brasil tem uma grande tradição no rock progressivo. Na realidade o estilo é muito popular no país desde os anos 70, quando semeou na juventude daquela época o amor pelas composições super elaboradas, o que dá a característica ao gênero. Enquanto bandas já estabelecidas como "Os Mutantes"mergulhavam fundo no prog brasileiro, várias outras bandas começavam a surgir e gravar álbuns hoje considerados grandes clássicos do estilo, como é o caso de "O Som Nosso de Cada Dia" e "O Terço", dentre várias outras.

A Banda do Sol faz parte deste cenário. Surgida no início da década de 80, gravou um único disco, o "Banda do Sol", lançado em 1982, e depois se separou. Os integrantes trilharam caminhos diferentes e a banda encerrou as suas atividades, até que, no final da década de 2000, foi reativada.

O line-up se estabilizou com Moa Jr (vocal, guitarra e violão), Fran Simi (guitarra), Allex Bessa (teclados, piano), Cesinha Rodrigues (baixo) e Fábio Fernandes (bateria), e o próximo e natural passo foi a gravação do segundo trabalho, intitulado "Tempo".

O álbum reúne composições de diversas fases da banda. Gravado em três estúdios paulistas e mixado pelo conceituado Billy Sherwood, ex-guitarrista do Yes e produtor, com larga experiência em discos de bandas como Motörhead, Paul Rodgers e Ratt, "Tempo" é um trabalho atual que ainda preserva aquela maravilhosa aura setentista. Numa análise mais imparcial nota-se que o disco está meio distante disso, mas temos que reconhecer que as composições de modo geral são de qualidade inegável e de uma identidade artística bastante forte, que certamente agradará o ouvinte de prog.

O som da Banda do Sol requer um certo estado de espírito e de consciência propícios para que a música seja o principal elemento e, dessa maneira, possa ser curtida em sua totalidade. O que o quinteto faz é um tipo de música de alto nível, onde pouquíssimas bandas atualmente se atrevem chegar. Os integrantes do grupo soam muitas vezes como artesãos esculpindo atmosferas sonoras repletas de detalhes, o que faz do álbum uma experiência reconfortante aos ouvidos.

A música que dá nome ao álbum nos mostra toda a capacidade criativa da Banda do Sol. “Tempo” tem um ótimo solo de guitarra, repleto de feeling, e é a faixa mais prog do disco. O jazz fusion aparece em “Fabito”, excelente composição instrumental, que na minha opinião é a melhor música do álbum.

Numa análise geral podemos dizer que "Tempo" não é uma obra-prima incontestável como os famosos clássicos do progressivo. Na verdade o disco está meio distante disso. Em contrapartida, somos obrigado a reconhecer que as músicas são de qualidade inegável, contendo uma identidade artística bastante forte que certamente agradará o ouvinte. Pena que durante as gravações foi usado muito reverber, praticamente em todo o disco e comprimiu-se em demasia, abafando sua sonoridade. Mas, mesmo com tudo isto, se você é fã de rock progressivo, compre de olhos fechados e ouvidos bem abertos! Certamente não se arrependerá. Mais informações: "info & links here"

Faixas:

1.Som do Sol
2.Voar
3.Quem Eu Sou?
4.Yes Blues
5.Praça da Paz
6.Tempo
7.Fabito
8.Maya
9.Sinal de Liberdade
10.Janavatar
11.Prana (ao vivo)
12.Mahavishnu (ao vivo)
Dica de Ricardo Seelig
Adaptação: Renê


Banda Do Sol - Tempo

            

Banda Do Sol - Blues Sim

            

Banda Do Sol - Prana / Mahavishnu

            

15 abril 2014

The Brew - A Redenção Do Novo Blues Inglês



A banda The Brew é seguramente uma das grandes esperanças do blues rock inglês, mesmo não radicalizando o estilo, como era de paxe no meio musical inglês, permintindo-se conotações de outros sub-gêneros, que aliás caíram muito bem. Quanto aos componentes da banda encontramos um fato bem curioso e não muito usual, pois, afinal de contas, quantas bandas você conhece que são formadas por pai, filho e o amigo do filho?..

Conforme comentou em seu blog Gravetos & Berlotas, Esdon D'Aquino cita que tudo começou em 2005 quando Tim Smith (vocais/baixo) e seu filho Kurtis (bateria/percussão/vocais - com 16 anos na época), já bem conhecidos em Grimsby, descobrem o endiabrado guitarrista de apenas 15 anos Jason Barwick. Em pouquíssimo tempo, o que parecia apenas uma brincadeira garageira torna-se um fenômeno através de um intenso boca-a-boca dando conta de apresentações bombásticas de uma banda que certamente seria a redenção do novo blues rock britânico. 

O resultado é que, já no ano seguinte, lançam seu primeiro trabalho, auto-produzido e reforçando tudo o que a barulhenta e já invejável base de fãs da banda esperava: uma sonoridade profundamente influenciada pelos finais dos anos 60, início dos 70, notadamente os power trios do período, misturada a um saudável tempero de indie rock. O resultado foi tão surpreendente que aquela garagem expandiu-se muito além das fronteiras, não só da pequena Grimsby, como atravessou o Canal da Mancha, espalhando-se por alguns países europeus como Bélgica, Holanda e Alemanha, levando-os a dividir palcos com verdadeiros monstros sagrados. 

A It's Only Rock'n'Roll, periódico editado pelo fã clube oficial dos Rolling Stones, chegou a eleger a The Brew como melhor banda da temporada 2006/2007. E a fama se espalha pela Europa como epidemia através de incendiárias apresentações, com destaque absoluto para as performances do carismático Jason, o "vovô garoto" Tim e sua pequena e fabulosa creche.

Sem dúvida alguma a banda tem um grande futuro pela frente pois tem produzindo grandes trabalhos onde se revive as boas influências do blues rock. Gostei tanto da banda que acabei baixando toda a discografia; até porque, ao que me parece, ainda não existe uma coletânea, pois a banda é mais recente. E ainda dizem que não se cria mais coisas boas no mercado musical!.. Não deixem passar em branco, pois è uma banda que vale a pena conhecer! Mais informações: "info & links here"
Dica de Esdon D'Aquino

The Brew - Repeat

            

É blues rock paulera fazendo a cabeça da galera!..


The Brew - Trouble Free

            

The Brew - The Joker

            

Maravilha!!!...

09 abril 2014

Cachorro Grande - Um Rock Descontraído E Bom De Se Ouvir



Quando pensamos em uma boa banda nacional de Rock and roll, blues-rock, rock de garagem, rock psicodélico e indie rock, um dos primeiros nomes que nos vem à cabeça é o de uma banda de rock gaúcho chamada Cachorro Grande, formada em 1999, na cidade de Porto Alegre.

Seus integrantes são Beto Bruno (vocal), Marcelo Gross (guitarra), Rodolfo Krieger (baixo), Pedro Pelotas (teclado) e Gabriel Azambuja (bateria). A primeira formação contava ainda com Jerônimo Lima (Bocudo) no baixo, que saiu para dar lugar a Krieger após o lançamento do álbum Pista Livre e da gravação do Acústico MTV Bandas Gaúchas em 2005. A banda tem seis álbuns de estúdio lançados e um DVD ao vivo.

O nome Cachorro Grande foi sugerido por Beto Bruno. Logo depois, contou com o aval de Marcelo Gross e do restante da banda. A origem veio do fato que, no início da banda, ainda sem músicas próprias, fazia parte do repertório do grupo covers de bandas como The Rolling Stones, The Beatles e The Who. Para escolher quais canções tocar, era uma "briga de cachorro grande", expressão usada no Rio Grande do Sul para se referir a algo muito complicado. Então, o nome da banda ficou Cachorro Grande. Para os interessados em conhecer melhor a banda sugiro uma coletânea lançada em 2013, o álbum  "O Melhor do Cachorro Grande". Mais informações: "info & links here"
Dados: wikipedia

Cachorro Grande - Sinceramente

            

Cachorro Grande - Dia Perfeito

            

Cachorro Grande - Bom Brasileiro

            


Cachorro Grande é um tapa na cara da mídia de conveniência. Vida longa às bandas que salvam o rock nacional!

                        ENCONTRE-NOS NAS REDES SOCIAIS

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...