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07 junho 2012

Discos De Vinil. Seguramente, Uma Das Melhores Mídias Fonográficas!



     O nosso velho conhecido disco de vinil, ou  bolacha ou apenas  vinil, é  um  tipo  de mídia  de  reprodução  sonora  feito de  um  material  plástico muito delicado  chamado polivinil,  geralmente  de cor  preta,  que  foi  desenvolvido  em  1948,  substituindo  os obsoletos  discos de  goma-laca  de  78  rotações.  Esse  material  é  prensado,  dando origem a  incontáveis  micro-sulcos ou  ranhuras de forma espiralada, que conduzem  a agulha do toca-discos da borda  externa  para o centro, no sentido horário. Trata-se de uma  gravação  analógica,  pois o processo  é  totalmente  mecânico. Esses sulcos são microscópicos  e  fazem  a  agulha  vibrar,  se  transformando  num  sinal   elétrico  que,
amplificado e convertido em som audível, se transforma em música.

     Caracterizado pela sua  excelência em qualidade sonora, os discos de vinil  são mais leves,  maleáveis  e  resistentes  a  choques, quedas,  porém o manuseio deve  ser  feito sempre pelas bordas, além do extremo cuidado com  ranhuras e poeiras, que danificam os sulcos e as agulhas. Sem sombra de dúvidas, o vinil é um meio de armazenamento muito mais fiel que o CD. Para um ouvido comum,  esta  superioridade  não se mostra, mas para quem  possui  ouvido e percepção musical, a diferença  torna-se  gritante.

     Para atender às várias necessidades, o vinil foi produzido em diferentes formatos: Single ou Compacto Simples: abreviatura do inglês  Single  Play. A sua  capacidade era   de cerca de 4 minutos em cada lado. O single era geralmente empregado para  difusão   das músicas de trabalho de um álbum completo a ser lançado posteriormente. - EP ou Compacto Duplo: abreviatura do inglês Extended Play. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos em cada lado e normalmente continha em torno de 4 faixas.
- Máxi: abreviatura do inglês Maxi  Single. Sua capacidade era de cerca de 12 minutos em cada lado.
- LP: abreviatura do inglês Long Play. A sua capacidade normal de armazenamento era de cerca de 20 minutos em cada lado. Esse formato era  utilizado normalmente para a comercialização de álbuns completos.

     Para se produzir um  vinil, pega-se um disco de alumínio  liso e dá-lhe  um  banho de acetato de celulose. Em seguida ele é colocado em um torno de gravação. Enquanto ele roda, uma  agulha  minúscula  de  diamante  vai  cortando as  faixas  em  espiral  na  sua superfície. O movimento do braço da agulha é dado pelos impulsos elétricos da  música já gravada no estúdio, em fitas magnéticas ou arquivos digitais, fazendo vibrar levemente e marcando as  irregularidades  microscópicas  no disco.

      O  produto  resultante é chamado de  Disco Master, pois já contém as faixas com as músicas gravadas. Ele ainda é muito frágil para ser lido por uma agulha  normal de toca-discos. Então, o Master de Acetato é  metalizado com  um  banho de cloreto de estanho. Na sequência vem um banho de prata e um mergulho num banho de níquel que fundindo com a prata,  forma  uma camada de metal  muito  resistente,  que depois de  resfriada é separada do Master de Acetato.

      O que se formou  neste  processo contém as faixas de músicas que irão fazer parte do disco, porém, invertidas, em alto-relevo. E já está  pronta a fôrma, que será  colocada em uma prensa. Já na prensa, esta aperta o disco de metal contra o vinil  aquecido, com cerca de 100  toneladas de força e a 193 ºC. As faixas em  alto-relevo do disco de metal transferem as  informações para o vinil, que, depois de prensado, seca  e se transforma em um disco! Cada forma prensa milhares de cópias. O excesso de  vinil  das  bordas é cortado e o produto final  já  está  pronto para seguir  na  linha de produção.

     A partir de 2008  nos Estados Unidos  e  Europa  e, de  2009  no Brasil,  a  indústria fonográfica restaurou os maquinários da antiga produção de vinil  para  atender a grande demanda do mercado atual.

     Diante da complexidade deste processo de  fabricação do vinil,  fico só  imaginando o desenrolar  inicial  desta  criação; de como uma cabeça pensante consegue organizar e dar a sequência certa aos procedimentos necessários, colocandos-os numa ordem  tal, de modo a conseguir chegar a um resultado final favorável!  A criação do vinil foi tão bem sucedida, que até hoje não encontraram um substituo à altura; tanto que, voltaram com a sua fabricação novamente.


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